sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ser diferente é legal!

Já pensou se o mar só fosse azul? Como poderíamos apreciar o verde escuro de sua densidade ou o azul transparente próximo aos seus recifes? E se todo mundo só gostasse de sorvete de chocolate? Não teria muito sentido para o sorveteiro fazer outros sabores, não é mesmo? Aí não poderíamos nos deliciar com o sabor do pistache ou do morango.

Com as pessoas é o mesmo. Se todo mundo fosse da mesma cor, forma ou altura não teria graça, pois não daríamos aquele sorriso tímido ao cruzar com alguém que nos despertou a atenção só pelo jeito diferente de andar, falar ou se mover. E o diferente pode ser muito interessante! E na maioria das vezes é. O gordinho é mais quente, a moreninha é mais graciosa, a magrinha é delicada e o japinha esconde os olhos ao sorrir. E você certamente vai querer fazê-lo gargalhar só pra ver aquelas burquinhas negras desaparecem e a enorme fileira de dentes se insinuar tão encantadoramente.

Quando pequeno, um menino muito desengoçado, com cara de resfriado, branquelo, de óculos de fundo de garrafa, queria ser bailarino. Não conseguia movimentar os quadris de forma graciosa, parecia que desmontaria. Foi expulso vergonhosamente pela professora de balé. Cresceu e se tornou um cantor de voz macia, gostosa de ouvir e muito divertido de observar. Vai dizer que você não vai sorrir depois de assistir o vídeo abaixo? A história deste parágrafo pode ser fictícia, mas é a do clipe do duo folk-rock norueguês Kings Of Convenience.



Pode ser um colega seu, pode ser um parente, ou alguém que passa na rua. Mas certamente é alguém interessante. E o que nos torna interessantes é justamente aquilo que nos diferencia do outro. Se fôssemos todos iguais ninguém seria diferente e isso seria, no mínimo, chato. Num mundo de iguais, ser diferente é qualidade.

O pior é que não somos todos iguais, mas várias pessoas de determinados grupos ficam muito parecidos. Por exemplo, parece que todos os nerds são magrelas, usam óculos e gostam de matemática. Ou todo roqueiro é arroaceiro, tatuado e viciado em alguma coisa. Isso não é verdade, contudo outras pessoas julgam dessa maneira e, às vezes, para ser aceito o tal nerd ou o tal roqueiro tenta se adequar onde quer e acaba perdendo sua autenticidade. Em suma, quase todo mundo é uma tentativa de cópia daquilo que o interessa.

Então que tal ser autêntico e fiel a si mesmo, valorizando mais aquilo que te diferencia dos outros? Você vai ver como tudo parece mudar, porque o mundo muda quando a gente muda.

Por Aline Nardi

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Chat com a escritora Thalita Rebouças

Para o pessoal antenado com os livros da Thalita Rebouças, autora de Fala Sério, Mãe! e repórter do programa Vídeo Show, fica a dica para não perder hoje às 17 horas o chat em que ela participará no site do Submarino.
Thalita Rebouças (Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1974) é uma jornalista e escritora brasileira que escreve livros direcionados ao público adolescente.
Sua carreira começou em 1999, mas ela só ficou conhecida do grande público em 2003, quando passou a publicar seus livros pela editora Rocco. Desde então, lançou nove títulos e em abril de 2009 já tinha vendido mais de 400 mil exemplares. Em 2005, começou a assinar a coluna Fala Sério! na última página da Revista Atrevida.
Sua vontade de escrever nasceu quando ela era apenas uma criança, e com 10 anos ela se autodenominava "fazedora de livros". Fez faculdade de Direito durante dois anos, mas após este período resolveu cursar jornalismo. Trabalhou como jornalista na Gazeta Mercantil, Lance! e TV Globo, entre outros. Como assessora de imprensa trabalhou na FSB, no Rio de Janeiro, no Guarujá e em Nova Iorque.
Em 2001, resolveu apostar no sonho de criança e ser escritora. Em 2009 ela deu o primeiro passo rumo à sua carreira internacional, lançando seus primeiros livros em Portugal.Sua carreira é marcada pela paixão, pelo contato com o público e pela participação intensa em feiras de livros, autografando sempre todos os dias durante as bienais do Rio e de São Paulo. No YouTube há vários vídeos que mostram o entusiasmo do público com a escritora, além de entrevistas que ela deu a programas de TV, como o Programa do Jô.
Thalita também fez várias participações em programas da TV Globo, sempre relacionadas ao público adolescente e atualmente faz o quadro EE de Bolsa, do Esporte Espetacular.



Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Projeto EDUCAR no Emílio Miotti!

Por Gustavo Vinci Dias 7ºA e Natalia de Oliveira Ibiapino 9ºA

Oásis Educar - Arquivo da Escola
A Academia Educar acredita que nada é mais importante para o jovem do que a educação. Sendo assim, é preciso oferecer aos jovens oportunidades para que possam transformar seu potencial em competências, direcionadas a ações positivas que tragam benefícios a eles e à comunidade.

O programa tem como conceitos o voluntariado, o desenvolvimento de competências, habilidades, projetos e a formação de rede. Assim, o jovem voluntário não será um mero executor de projetos, mas sim um protagonista das melhorias praticadas. Na Academia Educar, no lugar de exercitar músculos, o jovem exercita a mente. O programa também estimula a ética, a cidadania, o respeito ao outro, o autocuidado e a solidariedade, criando condições para surgirem ações positivas.

Desde 1989, as atividades da Academia Educar realizavam-se em um prédio próprio da Fundação Educar D'Paschoal, em Campinas, atingindo aproximadamente 80 jovens. Porém, o sonho da Academia Educar

A Leitura e Suas Etapas

Por Aline Nardi

On the platform, reading by Mo Risa

Ser um leitor não é algo que acontece do dia para a noite. É um processo. O ideal seria este processo se iniciar na infância, assim ele prossegue eficazmente até a vida adulta. Porque o leitor amadurece, não é um desenvolvimento paralelo ao da idade, o que quer dizer que a faixa etária indicada nas capas é apenas um indicador geral e não um ponto de tanta relevância.
Explico: você, leitor adolescente, tem livros indicados para sua faixa etária, normalmente isso é indicado pelo Ministério da Educação (MEC) ou pelas próprias editoras, mas não significa que não possa ler uma obra de literatura adulta se tiver interesse e maturidade para tal. Para isso a orientação de seu professor e de seus pais é imprescindível, simplesmente porque há temáticas e narrativas não muito adequadas para você. E nem falo do uso de linguagem chula, já que até estas usadas com propósito tem fundamento, falo da sua maturidade intelectual, do seu preparo para digerir um texto deste tipo.
Um exemplo são os textos da escritora Clarice Lispector. Sua profundidade é belíssima, mas pode ser perturbadora e até ininteligível para um leitor imaturo. O mesmo ocorre com o escritor Gabriel Garcia Márquez. Com incrível habilidade para amarrar suas tramas, Márquez se vale do realismo fantástico e de forma brilhante faz mortos coexistirem com vivos num mesmo universo e isso por vezes é assustador e indigesto para desavisados.
O ideal é que você siga sempre sua intuição e gosto, isso é infalível. Quando se lê por prazer pode-se experimentar diversos textos até encontrar o estilo que mais lhe agrade. No entanto, quando é uma leitura obrigatória a coisa se complica, como nos vestibulares em que temos que ler um livro que por vezes não nos agrada. Mas não xingue o escritor nem o professor, se você realmente precisa ler o livro faça-o da forma certa: procure um lugar tranquilo e leia poucas páginas ao dia. A leitura é uma atividade solitária e de paciência, por isso pessoas ansiosas têm bastante dificuldade de se concentrar para ler. Contudo, não há exercício melhor para lidar justamente com isso do que a leitura e outras atividades de concentração.
Se você está querendo ser um leitor comece lendo duas páginas ao dia e persista até mais ou menos a vigésima página antes de abandonar a leitura por ocasião de uma história desinteressante por exemplo. Existem leituras que se tornam muito mais interessantes depois de certo período de enfado, mas isso não significa que você tenha que ser infeliz numa leitura, é para se divertir e não o contrário.
Aline Nardi é escritora e trabalha em nossa escola há 10 anos.