quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Telma Guimarães no Sesi Amoreiras


Foto: Divulgação

Pois é, não conseguimos postar a notícia da palestra antes, então fazemos isso agora que já passou, ok? Os bastidores e palco principal de uma escola são tão agitados que tarefas simples como sentar e escrever um texto (ou ir ao banheiro) se tornam difíceis.

Para nossos mais assíduos leitores o nome Telma Guimarães até pode passar despercebido, mas Rita Está Crescendo, A Árvore Contente, Mingau e o Pinheiro Torto e o novo Era Uma Vez Uns Três não muito. A autora de mais de 150 títulos infantis e juvenis esteve ontem no novíssimo teatro do Sesi Amoreiras para palestrar sobre seu processo de criação e formação enquanto escritora. Generosa, compartilhou dicas valiosas sobre a caminhada árdua que todo escritor percorre: do sonho, dos passos em direção à ele e do pós, quando o livro já foi publicado e uma nova caminhada se inicia.

Aparecida Jácomo e Nicolle Qualtieri, aluna do 5º ano.

A professora Aparecida Jácomo, que trabalha na biblioteca no período da tarde, e a Aline Nardi, secretária da escola que é escritora e coordena trabalhos de incentivo à leitura, foram (no mês passado, quando esta postagem começou a ser escrita) até o Sesi conhecer o novo espaço inaugurado no dia 05 de agosto. Com capacidade para quase 400 lugares o teatro é um excelente serviço à cultura da cidade, com eventos gratuitos durante todo o mês de inauguração. Consulte a programação aqui.

A autora

Telma nasceu em Marília, São Paulo, e reside em Campinas há muitos anos. É formada em "Letras Vernáculas e Inglês" pela UNESP. Professora Efetiva de Inglês, aprovada em Concurso Público Oficial do Estado de São Paulo em 1979, lecionou na rede estadual de ensino em Campinas, São Paulo até 1995, quando decidiu dedicar-se somente a literatura infantil e juvenil.

Foi cronista do jornal "Correio Popular" e também Assessora Cultural na Delegacia Regional de Cultura de Campinas. Publicou seus primeiros livros infantis em agosto de 1988 ("Cara de Pai", Loyola, "O sopão da Bruxaluca" e "A Tarta-luga", Vozes).

Em 1989 recebeu da APCA o título de "Melhor Autora em Literatura Infantil" com seu livro "Mago Bitu Fadolento", Edições Loyola. Telma já publicou mais de 150 títulos entre infantis, juvenis, em Português, Inglês e Espanhol, por várias editoras: FTD, Quinteto, Atual, Formato, Saraiva, Scipione, Ática, Larousse do Brasil, Escala Educacional, Editora do Brasil , SM, Moderna, Dimensão, Positivo, IBEP-Nacional, Paulus, entre outras. É também co-autora de livros juvenis com Celso Antunes, Teresa Noronha, Júlio Emílio Braz.
 
Por ter sido aluna "exchange" nos Estados Unidos, lecionado no Centro Cultural Brasil-Estados Unidos em Marília, São Paulo, e possuir o "Operational Competence in English"-Southern Illinois University, resolveu também dedicar-se aos paradidáticos de Inglês. É autora de dicionário bilíngüe Português/Inglês, Inglês/Português em co-autoria com Terrence Edward Hill (Dicionário Ilustrado Júnior, Atual Editora) e da coleção bilíngue “biclássicos”, pela Editora do Brasil.
  
A palestra

Telma contou um pouco sobre sua infância e de como os livros sempre estiveram presentes em sua vida. Falar sobre o início de sua caminhada até os mais de cem títulos publicados rendeu a oportunidade de desenvolver uma palestra valiosa para educadores, estudantes, escritores anônimos e leitores de todas as idades. Por isso nós estivemos por lá pensando nos nossos alunos-autores, os quais se valerão destas dicas preciosas tanto quanto nós.
 
Através de slides, Telma apresentou frases e gravuras interessantes para ilustrar a suada escalada rumo ao primeiro livro impresso. Foram 24 respostas negativas até o primeiro sim e a enxurrada de trabalhos que se seguiram.

Mas de onde surgem as ideias? 
> dos próprios livros;
> personagens (quando o autor já morreu há mais de 70 anos);
> filmes e novelas;
> notícia de jornal.

Telma afirma que "você deve ter uma câmera fotográfica no olhar e um flash drive no coração", armazenando tudo o que capta ao seu redor de forma delicada para sim, exagerar depois: "Todo escritor é um exagerado", a autora diz.  

A escritora veterana sugeriu aos aspirantes à carreira que mantenham uma pasta de pesquisa com textos, recortes, rascunhos, fotos e gravuras, todos separados por temática para fácil localização. Seja em versão digital ou física a ideia é manter registro de suas pesquisas para imediata e posterior consulta, assim você tem dados para seus textos atuais e aqueles que virá a criar. O livro é um quebra-cabeças e nem sempre todas as peças são colocadas numa ordem que faça sentido à primeira vista, às vezes os enredos vão se encaixando no decorrer do trabalho. 

Aline Nardi, Nicolle e a escritora Telma Guimarães
Em nossa escola existem alguns alunos que se dedicam às suas próprias histórias. Dois deles estão no 9º ano e estão em avançados capítulos de seus respectivos primeiros romances (por motivos de privacidade não mencionamos os nomes deles bem como detalhes de suas histórias, mas futuramente faremos um artigo especial sobre o assunto). 

Se a leitura é um processo importante na formação do intelecto do indivíduo, o que dizer do escritor? O aluno que se interessa em narrar as aventuras que sua imaginação inventa adentra num caminho divertido, porém muito árduo. Primeiramente deve frequentar a biblioteca de sua escola na mesma (ou maior) frequência com que vai ao banheiro - não é exagero! Isso vale para a biblioteca da sua casa, do vizinho, do bairro, da igreja ou bancas de jornal, revistas da sala de espera do dentista, gibis no revisteiro do banheiro etc. Ser um leitor compulsivo é um possível sintoma de que um escritor está se formando. Obviamente que isso não é via de regra, mas nunca vimos um escritor que não leia muito, você já viu? Depois, deve anotar tudo o que vê, ouve, sente ou pensa. Uma ideia surge das formas mais inesperadas e nem sempre você estará sentado sobre seu caderno de anotações, então tenha um sempre à mão (ou bloco de notas, guardanapos, papel higiênico...).

Procure seu professor de português, bata bapo com bibliotecários, troque ideias com seus colegas de classe, pesquise na internet os meios para você publicar sua história, só não vale desistir! Você não precisa publicar para finalmente se considerar escritor, você já o é quando imagina e empunha a caneta.

Serviços:
Site da Telma Guimarães: http://www.telma.com.br/

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ANDERSON RETORNA AO MIOTTI PARA ENTREVISTA COM CICLO 1

Por Jocinara Lopes


Na sexta-feira, 12/08/11, o ex-aluno surdo Anderson Luis Silva, compareceu à nossa escola, a convite da Professora Jocinara Lopes de Oliveira, coordenadora do Projeto de estudo de Libras, para ser entrevistado pelos alunos do Ciclo 1 e por duas alunas do Ciclo 2. No semestre anterior, ele já havia sido entrevistado pelos alunos do Ciclo 2. Foi uma experiência significativa e que contribuiu muito para incentivar os alunos a aprender cada vez mais Libras, na busca de aperfeiçoar a comunicação com os surdos e da aceitação e inclusão das diferenças, enquanto parte da vida na escola e na sociedade. Os alunos ficaram encantados e admirados em conseguir se comunicar com ele. Agradecemos, mais uma vez, ao Anderson, esta grande contribuição para o Projeto da escola. À estagiária Laise um agradecimento especial pela contribuição nas filmagens e fotografias.

Jocinara Lopes é professora polivalente dos 1ºs anos e de Libras (Língua brasileira de sinais) formada pela Unicamp.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O X-O na minha casa: relato de uma mãe

Por Aline Cristiane Nardi

Arquivo pessoal

O XO (The Children's Machine), anteriormente conhecido como "Laptop de 100 dólares" e "2B1", ou ainda "Laptop das crianças", é um projeto de inclusão digital desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Consiste em um projeto educacional para a criação de um laptop barato com o objetivo de difundir o conhecimento e novas tecnologias a todas as crianças do mundo. É objeto de pesquisa do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED-Unicamp) e em parceria com a Secretaria de Educação de Campinas sua implantação está sendo feita através de um projeto piloto desenvolvido aqui na EMEF Pe Emílio Miotti.

  
Nesta sexta-feira, dia 05/08, veio pela primeira vez para minha casa, pelas mãos do meu filho Leonardo,
aluno do 1º ano. Seu formato pequeno e sua leveza são impressionantes, ele é extremamente prático e tem uma alça para facilitar o transporte. As cores e o tamanho confundem um desavisado: parece um brinquedo. O Léo se divertiu com os jogos, ele tem vários. Em casa não tem como acessar a rede wifi da escola, moramos há 8 km de distância, mas se estivéssemos mais perto poderíamos ter acessado a internet. Certamente seus outros colegas de classe conseguiram. A experiência foi muito rica e como mãe fiquei feliz de ver que meu filho está aprendendo e se divertindo ao mesmo tempo. Creio que essa foi uma das melhores iniciativas para uma escola pública: prover a possibilidade de acesso à tecnologia e uma educação de maior qualidade.
 
E você: o que acha desta experiência? Dê seu relato também. Mande-nos um email: emef_pem@yahoo.com.br.

Serviço:
Site do fabricante da máquina: http://laptop.org/en/laptop/
Site do Nied: http://www.nied.unicamp.br/
Fotos da máquina: Design Continuum

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

II Mostra "Trabalho Coletivo nas Escolas"



Nos dias 10 e 11 de agosto a EMEF Pe Emílio Miotti terá alteração em seus horários por ocasião da II Mostra "Trabalho Coletivo nas Escolas".

No dia 10 o período da tarde não terá aulas e os professores estarão na FAC IV participando das palestras e apresentações do evento. No dia 11 é a vez do período da manhã ter suas aulas suspensas para a liberação de seus professores que também estarão na FAC IV. O evento também se realizará na noite do dia 09, na EMEF Corrêa de Mello, mas como não ofertamos ensino noturno isso não afeta o atendimento.

A Mostra é uma oportunidade excelente para os educadores apresentarem seus trabalhos à toda comunidade de educação pública de Campinas. Há muita atividade interessante acontecendo que por vezes não tem possibilidade de ser divulgada e isso é importante para sua valorização, tanto pela própria comunidade docente como pelao comunidade atendida.

Daqui da escola a professora Cíntia Birocchi, que ministra Artes para o ciclo II (4º e 5º ano), irá palestrar sobre o trabalho social aliado à arte que realiza fora da unidade. Nosso ex-professor de história Daniel de Souza também realizará apresentação de trabalhos realizados em outra unidade.

É pensando no estreitamento de relações que a EMEF Pe Emílio Miotti tem este blog, ele é um canal de comunicação com a comunidade escolar e divulgação dos projetos que desenvolvemos com as crianças, o que é rico e interessante para os pais e alunos. O diálogo é uma das características do respeito e é ele que prezamos mais no atendimento.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Quinze

O Quinze, de Rachel Queiroz


O romance mais popular da escritora Raquel de Queiroz, O quinze, retrata a esperança, a fome, o milagre, a morte, a separação e a fé em Deus de que um dia chuvoso irá melhorar a vida de muitos retirantes sofredores.A obra que foi escrita em 1930, conta a saga de retirantes com muita fome que chegam a se alimentar de tripas de carneiro durante a seca de 1915, que também foi vivida pela escritora.

O quinze que está dividido em dois planos. No primeiro está o criador de gato Vicente, a professora Conceição e o vaqueiro Chico Bento e sua família. A jovem Conceição é prima de paixonite pelo rude primo, porém não pensava em se casar. Nas férias a professora ia para a fazenda da família, localizada em Logradouro, próximo a Quixadá. Com a previsão da chegada da seca, a avó de Conceição vai trabalhar no campo de concentração, lugar em que os retirantes ficam alojados e ai descobre algo muito desagradável de seu primo.

No segundo plano está Chico Bento, marido de Cordulina. O casal e seus cinco filhos vivem a tragédia da seca, representando então, os retirantes. Chico Bento é obrigado a abandonar a fazenda em que trabalhava. Com um dinheirinho, tenta comprar passagens de trem, tentativa sem resultados. Com este dinheiro Chico Bento compra alimentos e uma burra. E diz: “– Que passagens! Tem de ir tudo é por terra, feito animal! Nesta desgraça quem é que arranja nada! Deus só nasceu pros ricos!”. Junto à família quem caminha é a morte. Durante o percurso a fome bate, e Josias, o filho mais novo, come mandioca crua, envenenando-se e por fim morre. A família segue o seu destino. A fome não espera e o vaqueiro encontra uma cabra, à mata e come as tripas do animal.Após muito andar Chico Bento sente a falta de Pedro, filho mais velho. Em Aracape encontram um compadre delegado. Lá recebem mantimentos e descobrem que o garoto fugiu com comboieiros de cachaça. Mas é quando a família, ou melhor, o que restou da família, chega ao campo de concentração que surpresas acontecem.

Daí a nova atitude que o romance assume frente ao drama dos retirantes da seca, vistos agora de uma perspectiva que harmoniza o social e o psicológico sem perder o foco de entrada para alguns temas políticos da maior importância para a época, entre eles o da afirmação social da mulher ( no caso, a protagonista Conceição) naquele contexto difícil e sabidamente adverso. Sob este aspecto, se é correto dizer, como o fez a melhor crítica, que a heroína do Quinze em ultima instancia investiga e interroga o seu destino, a verdade é que, visto a partir dele, o drama social dos flagelados parece diluir-se no pano de fundo da paisagem calcinada que a linguagem de Raquel de Queiroz recupera de um ângulo lírico e alusivo, mais cheio de corrosão.

Para aqueles que gostam de saber e ouvir histórias de tanto sol, tanta fome, tanta sede, O quinze é uma excelente dica mesmo porque a história foi inspirada em fatos vividos pela própria autora.

Por:  Carmem Célia Monteiro Bernardes, para o site Leitura Crítica.

Queiróz, Rachel de. O Quinze. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 2002. 150 paginas. Código do livro na nossa biblioteca 3674.

Maurício de Sousa por 50 Artistas

Maurício de Sousa por 50 Artistas

Para celebrar o cinquentenário de carreira de Maurício de Sousa, 50 dos melhores artistas do traço brasileiro fazem histórias usando os personagens criados pelo pai da Turma da Mônica, uma homenagem tão emocionante quanto divertida.
Laerte, Lelis, Cau Gomez, Ivan Reis, Mascaro, Angeli, Spacca, Ziraldo e Christie Queiroz são alguns dos artistas que deram cara nova aos famosos personagens de Maurício de Souza.



Se gostou, basta pedir na biblioteca, o livro já chegou!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ser diferente é legal!

Já pensou se o mar só fosse azul? Como poderíamos apreciar o verde escuro de sua densidade ou o azul transparente próximo aos seus recifes? E se todo mundo só gostasse de sorvete de chocolate? Não teria muito sentido para o sorveteiro fazer outros sabores, não é mesmo? Aí não poderíamos nos deliciar com o sabor do pistache ou do morango.

Com as pessoas é o mesmo. Se todo mundo fosse da mesma cor, forma ou altura não teria graça, pois não daríamos aquele sorriso tímido ao cruzar com alguém que nos despertou a atenção só pelo jeito diferente de andar, falar ou se mover. E o diferente pode ser muito interessante! E na maioria das vezes é. O gordinho é mais quente, a moreninha é mais graciosa, a magrinha é delicada e o japinha esconde os olhos ao sorrir. E você certamente vai querer fazê-lo gargalhar só pra ver aquelas burquinhas negras desaparecem e a enorme fileira de dentes se insinuar tão encantadoramente.

Quando pequeno, um menino muito desengoçado, com cara de resfriado, branquelo, de óculos de fundo de garrafa, queria ser bailarino. Não conseguia movimentar os quadris de forma graciosa, parecia que desmontaria. Foi expulso vergonhosamente pela professora de balé. Cresceu e se tornou um cantor de voz macia, gostosa de ouvir e muito divertido de observar. Vai dizer que você não vai sorrir depois de assistir o vídeo abaixo? A história deste parágrafo pode ser fictícia, mas é a do clipe do duo folk-rock norueguês Kings Of Convenience.



Pode ser um colega seu, pode ser um parente, ou alguém que passa na rua. Mas certamente é alguém interessante. E o que nos torna interessantes é justamente aquilo que nos diferencia do outro. Se fôssemos todos iguais ninguém seria diferente e isso seria, no mínimo, chato. Num mundo de iguais, ser diferente é qualidade.

O pior é que não somos todos iguais, mas várias pessoas de determinados grupos ficam muito parecidos. Por exemplo, parece que todos os nerds são magrelas, usam óculos e gostam de matemática. Ou todo roqueiro é arroaceiro, tatuado e viciado em alguma coisa. Isso não é verdade, contudo outras pessoas julgam dessa maneira e, às vezes, para ser aceito o tal nerd ou o tal roqueiro tenta se adequar onde quer e acaba perdendo sua autenticidade. Em suma, quase todo mundo é uma tentativa de cópia daquilo que o interessa.

Então que tal ser autêntico e fiel a si mesmo, valorizando mais aquilo que te diferencia dos outros? Você vai ver como tudo parece mudar, porque o mundo muda quando a gente muda.

Por Aline Nardi

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Chat com a escritora Thalita Rebouças

Para o pessoal antenado com os livros da Thalita Rebouças, autora de Fala Sério, Mãe! e repórter do programa Vídeo Show, fica a dica para não perder hoje às 17 horas o chat em que ela participará no site do Submarino.
Thalita Rebouças (Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1974) é uma jornalista e escritora brasileira que escreve livros direcionados ao público adolescente.
Sua carreira começou em 1999, mas ela só ficou conhecida do grande público em 2003, quando passou a publicar seus livros pela editora Rocco. Desde então, lançou nove títulos e em abril de 2009 já tinha vendido mais de 400 mil exemplares. Em 2005, começou a assinar a coluna Fala Sério! na última página da Revista Atrevida.
Sua vontade de escrever nasceu quando ela era apenas uma criança, e com 10 anos ela se autodenominava "fazedora de livros". Fez faculdade de Direito durante dois anos, mas após este período resolveu cursar jornalismo. Trabalhou como jornalista na Gazeta Mercantil, Lance! e TV Globo, entre outros. Como assessora de imprensa trabalhou na FSB, no Rio de Janeiro, no Guarujá e em Nova Iorque.
Em 2001, resolveu apostar no sonho de criança e ser escritora. Em 2009 ela deu o primeiro passo rumo à sua carreira internacional, lançando seus primeiros livros em Portugal.Sua carreira é marcada pela paixão, pelo contato com o público e pela participação intensa em feiras de livros, autografando sempre todos os dias durante as bienais do Rio e de São Paulo. No YouTube há vários vídeos que mostram o entusiasmo do público com a escritora, além de entrevistas que ela deu a programas de TV, como o Programa do Jô.
Thalita também fez várias participações em programas da TV Globo, sempre relacionadas ao público adolescente e atualmente faz o quadro EE de Bolsa, do Esporte Espetacular.



Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Projeto EDUCAR no Emílio Miotti!

Por Gustavo Vinci Dias 7ºA e Natalia de Oliveira Ibiapino 9ºA

Oásis Educar - Arquivo da Escola
A Academia Educar acredita que nada é mais importante para o jovem do que a educação. Sendo assim, é preciso oferecer aos jovens oportunidades para que possam transformar seu potencial em competências, direcionadas a ações positivas que tragam benefícios a eles e à comunidade.

O programa tem como conceitos o voluntariado, o desenvolvimento de competências, habilidades, projetos e a formação de rede. Assim, o jovem voluntário não será um mero executor de projetos, mas sim um protagonista das melhorias praticadas. Na Academia Educar, no lugar de exercitar músculos, o jovem exercita a mente. O programa também estimula a ética, a cidadania, o respeito ao outro, o autocuidado e a solidariedade, criando condições para surgirem ações positivas.

Desde 1989, as atividades da Academia Educar realizavam-se em um prédio próprio da Fundação Educar D'Paschoal, em Campinas, atingindo aproximadamente 80 jovens. Porém, o sonho da Academia Educar

A Leitura e Suas Etapas

Por Aline Nardi

On the platform, reading by Mo Risa

Ser um leitor não é algo que acontece do dia para a noite. É um processo. O ideal seria este processo se iniciar na infância, assim ele prossegue eficazmente até a vida adulta. Porque o leitor amadurece, não é um desenvolvimento paralelo ao da idade, o que quer dizer que a faixa etária indicada nas capas é apenas um indicador geral e não um ponto de tanta relevância.
Explico: você, leitor adolescente, tem livros indicados para sua faixa etária, normalmente isso é indicado pelo Ministério da Educação (MEC) ou pelas próprias editoras, mas não significa que não possa ler uma obra de literatura adulta se tiver interesse e maturidade para tal. Para isso a orientação de seu professor e de seus pais é imprescindível, simplesmente porque há temáticas e narrativas não muito adequadas para você. E nem falo do uso de linguagem chula, já que até estas usadas com propósito tem fundamento, falo da sua maturidade intelectual, do seu preparo para digerir um texto deste tipo.
Um exemplo são os textos da escritora Clarice Lispector. Sua profundidade é belíssima, mas pode ser perturbadora e até ininteligível para um leitor imaturo. O mesmo ocorre com o escritor Gabriel Garcia Márquez. Com incrível habilidade para amarrar suas tramas, Márquez se vale do realismo fantástico e de forma brilhante faz mortos coexistirem com vivos num mesmo universo e isso por vezes é assustador e indigesto para desavisados.
O ideal é que você siga sempre sua intuição e gosto, isso é infalível. Quando se lê por prazer pode-se experimentar diversos textos até encontrar o estilo que mais lhe agrade. No entanto, quando é uma leitura obrigatória a coisa se complica, como nos vestibulares em que temos que ler um livro que por vezes não nos agrada. Mas não xingue o escritor nem o professor, se você realmente precisa ler o livro faça-o da forma certa: procure um lugar tranquilo e leia poucas páginas ao dia. A leitura é uma atividade solitária e de paciência, por isso pessoas ansiosas têm bastante dificuldade de se concentrar para ler. Contudo, não há exercício melhor para lidar justamente com isso do que a leitura e outras atividades de concentração.
Se você está querendo ser um leitor comece lendo duas páginas ao dia e persista até mais ou menos a vigésima página antes de abandonar a leitura por ocasião de uma história desinteressante por exemplo. Existem leituras que se tornam muito mais interessantes depois de certo período de enfado, mas isso não significa que você tenha que ser infeliz numa leitura, é para se divertir e não o contrário.
Aline Nardi é escritora e trabalha em nossa escola há 10 anos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Projeto Aluno-Autor

O Projeto Aluno-Autor é uma ação de incentivo, orientação e difusão das criações artísticas dos nossos alunos, centralizada na biblioteca e desenvolvida pelos professores de nossa escola. O educador interessado em participar, inicialmente se reúne com a Aline Nardi, que é a responsável pelo desenvolvimento do projeto, e inicia as ações dentro de sala de aula, que vão desde o trabalho com gêneros literários e rodas de leitura, até criação de textos e ilustrações e releituras de clássicos. A próxima etapa é a avaliação do material pelo próprio professor, não para escolha dos melhores trabalhos – como num concurso –, mas sim para eventuais correções e adequações a fim de que a ideia original não seja prejudicada. Ao final, o material é encaminhado à Aline para publicação no blog.
O projeto teve seu início em março, quando a Escola Padre Emílio Miotti, que hospeda a Biblioteca “Ruth Rocha”, realizou sua I Semana Literária. No dia 17 daquele mês, cerca de 20 alunos tomaram coragem e apresentaram aos seus colegas suas produções em literatura, ilustrações, história em quadrinhos e música. No encerramento da Semana Literária, dia 18, os trabalhos foram acomodados em uma sala de aula para exposição à comunidade que compareceu naquele dia.
Uma música também foi apresentada na festa de encerramento. Com o tema do respeito ao próximo, as alunas Isabela Zanardo e Stephanie Pedroso, do 7º ano A, cantaram a sua composição própria para as pessoas presentes, enchendo de orgulho amigos, familiares e educadores.
Os outros alunos-autores de nossa escola são Gabrielly Gabioneto, Stephany Ventura, Flávia de Oliveira,
Samuel Xavier, Marcos Couto (todos do 6º ano A), Felipe Wesley Santiago, Leonardo de Aquino, Vitor Gabriel Martins (todos do 7º ano A), Caio Henrique (8º ano A), Geovana Sestari (8º ano B), Hosana Ferraz, Bruno Diogo Marinho (do 9º ano A) e Rosana Ferraz (do 9º ano B).
Este resultado parcial da iniciativa é o que motiva sua continuação, fomentando em nossos alunos o desejo de ler, escrever, desenhar, enfim, criar, pois mostra à escola que preparar o terreno e lançar a semente sempre valem a pena.
Estamos publicando agora nesta postagem, os primeiros trabalhos dos alunos. Alguns foram concebidos para a Semana Literária de março, outros trazidos espontaneamente pelos mesmos e vários foram trabalhados em sala de aula pela professora Ieda Pedretti da Silva com suas turmas do ciclo III e IV. Trabalhando o gênero literário ‘conto’, ela incentivou os alunos a fazerem releituras através de ilustrações.














Cuidado Com o Celular!

Foto by Futuro do Presente

A Revista Época da semana passada fez um alerta sobre o efeito nocivo do celular para nós, seres humanos. Estudos vem ocorrendo desde praticamente o início de seu uso, por volta de 1990, e os resultados nunca foram muito satisfatórios por existirem inúmeras controvérsias a respeito. Especula-se que a radiação emitida pela antena tenha potencial cancerígeno e ao mesmo tempo que alguns estudos confirmam esta hipótese, logo depois surgem outros derrubando-as.
Enquanto os especialistas no assunto e a Organização Mundial de Saúde não concordem definitivamente com isso, médicos e cientistas orientam sobre a não utilização do aparelho por crianças - pois é fato que a radiação provoca algum dano sim - e o uso de fones de ouvido e viva voz nas ligações dos adultos. Isso evitaria que o aparelho permaneça muito tempo colado ao ouvido. Especialistas também orientam que o uso não ultrapasse 30 minutos diários, algo que pode parecer aberração para a geração que precisa estar super disponível o tempo todo.
Não seria o momento de refletirmos sobre como a tecnologia afeta nossa rotina e como sua ausência seria entendida como catástrofe? Exagero? Se você descobrisse que a partir de amanhã não haveria mais internet, o que você faria?
Links úteis:
Celular volta a poder causar câncer, diz OMS - Artigo da Revista Época.
Tirem os celulares das mãos das crianças - entrevisa com Devra Davis, de 64 anos, doutora em sociologia e saúde pública.
Uso de celular por crianças é irresponsabilidade, diz cientista - Alerta da BBC Brasil, em 2001.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ex-aluno surdo é entrevistado por alunos em Libras


No dia 14 de abril, recebemos a visita do ex-aluno, Anderson Luis Silva, que foi convidado pela professora Jocinara, coordenadora do Projeto de Libras na escola, a participar de uma entrevista com os alunos do Ciclo 2. Anderson, atualmente, com 22 anos, é surdo e foi entrevistado em Libras pelos alunos do 4º e 5º ano que fazem parte do Projeto. Foi um momento inesquecível para o Anderson, para a professora Jocinara e para os alunos. Agradecemos a sua presença e contribuição e pretendemos convidá-lo mais vezes. Vale lembrar que o Projeto de aulas de Libras na escola, iniciou-se em 2002, a partir do trabalho realizado com os alunos surdos na escola, visando a inclusão de Libras em toda a comunidade escolar. Diego também ex-aluno, junto com o Anderson, tem nos visitado regularmente em nossas aulas de Libras do grupo de adultos, às segundas-feiras, das 18:30 h às 20 hs. Os dois têm contribuído bastante com nosso trabalho.

Jocinara Lopes

A Profa. Jocinara Lopes ministra aulas para o 1º ano B e também de Libras, na qual tem alunos de todas as idades.
Foto: OLX

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Retorno à Casa



No dia 13/04 recebemos a visita de dois ex-professores que muito contribuíram com a nossa escola: Profa. Rose Borelli e Prof. Osvaldo Delmondes.


Rose, professora dedicada que sempre se empenhou para o crescimento pedagógico dos alunos e para melhoria da qualidade do ensino público, se aposentou em outubro de 2010 e veio visitar a escola após a reforma e rever amigos.

Osvaldo foi um dos idealizadores da Olimpíada das Cores e trabalhou muito para desenvolver habilidades

Reprovados: uma brincadeira sem graça

quinta-feira, 7 de abril de 2011

I Semana Literária – Notícias do dia 3

O terceiro dia da I Semana Literária da EMEF Pe Emílio Miotti foi iniciado com histórias apresentadas em Power Point pelas professoras do período da manhã aos alunos do Ciclo I e II, dentro da programação infantil do evento. A atividade caracterizava-se por trazer histórias selecionadas de nossa literatura em forma de slides para serem expostas no programa Power Point do Windows, a fim de que a narrativa aliada às imagens atiçasse o imaginário dos alunos.

Um dos livros foi “Marcelo, Marmelo, Martelo”, de Ruth Rocha. As gravuras contidas no texto original foram apresentadas aos pequenos leitores enquanto o narrador – no caso, uma professora – contava a história. A entonação específica para cada situação vivida pelo personagem Marcelo em sua aventura pelas descobertas com as palavras era o grande atrativo do trabalho, tornando-o imensamente prazeroso para quem ouvia e para quem contava.
“Diversidade”, de Tatiana Belinky, foi outro livro transformado em apresentação de Power Point. Sua temática acerca das diferenças e suas peculiaridades é trabalhada na narrativa de forma divertida e ao mesmo reflexiva. As ilustrações belíssimas são de Fê e imprimem uma delicada maneira delicada e intensa de se apreciar a leitura – algo que criança sabe fazer muito bem, principalmente quando estimulada!

A programação infantojuvenil contou com a presença dos escritores José Oliveira e Raphael O Lord. José é autor de “Réu dos Sonhos” e “Amargo Pecado”. O primeiro, sua estréia na literatura, é de 2008 e conta a história de Diôni, um rapaz de família rica que vive na busca incansável por tudo o que acredita. Retrata conflitos familiares, a ambição sem limites do homem, a discussão sobre a vida em si e outras questões existencialistas. Com uma linguagem simples se propõe a apresentar as entrelinhas da vida – as coisas que se desapercebem no olhar cruel da contemporaneidade.

Já “Amargo Pecado”, seu livro mais recente, narra a história de um homem que amarga na atualidade as consequências de um passado impiedoso.

José contou um pouco de sua infância simples, seu início na literatura e, com seu jeito tímido, porém cativante, sorteiou exemplares de ambos os títulos entre os alunos, além de dor outros para a biblioteca.

O escritor Raphael O Lord é conhecido da comunidade nerd por suas narrativas vampirescas cheias de sangue. O gênero – literatura fantástica – é um dos preferidos entre os jovens, possivelmente empolgados com sucessos globais como Harry Potter, a saga Crepúsculo e histórias vampirescas de Anne Rice a H.P. Lovecraft. Embarcando nessa linha, assim como muitos outro autores nacionais – inclusive de enorme popularidade, como André Vianco e Eduardo Spohr -, Lord, como é conhecido nos fóruns de literatura fantástica e RPG (Role-playing game - jogo de interpretação de papéis), publicou “Draculea - O Livro Secreto dos Vampiros” e “Metamorfose – A Fúria dos Lobisomens”. Ambos são coletâneas organizadas pelo escritor Ademir Pascale e trazem histórias cheias de suspense, terror, vampiros, lobisomens e vários outros seres fantásticos e igualmente aterrorizantes. Para quem curte o gênero é uma boa pedida.

Lord também sorteou ambos os títulos entre os alunos, além de palestrar sobre sua carreira e processo de criação. Ele também contou a história curiosa de como abandonou a ilustração e passou a escrever, totalmente desmotivado por um antigo professor de artes.

Os autores foram embora, porém a parceria foi feita. O incentivo à leitura passou a ser um de seus ideais: uma camisa a ser vestida por pais, mães, educadores, leitores, escritores e formadores de opinião, principalmente.

domingo, 20 de março de 2011

I Semana Literária: Notícias do dia 2

Nossa I Semana Literária foi um dos eventos mais diferentes e extraordinários já ocorridos em nossas dependências. Tudo porque promoveu ações específicas de incentivo à leitura nunca antes feitos por aqui. Trazer autores para dentro da sala de aula foi uma ideia nova, que meteu um pouco de medo, já que a equipe não tinha certeza se conseguiria manter o cronograma de todos os dias e se os autores realmente viriam.

Alguns não puderam comparecer, outros confirmaram na última hora; como o escritor Juliano Sasseron (blog), que veio no último dia confirmando na noite anterior. Juliano veio de Andradas, MG, é autor de Crianças da Noite e Abençoado e viu a iniciativa como uma "promoção de incentivo à leitura muito interessante. Trazer o autor pra dentro da sala de aula, aproximando seus leitores, é uma coisa especial, preciso fazer parte disso!", comentou ele ao telefone, na quinta à noite, empolgado, à Aline Nardi (a autora
Cristina Linardi), uma das organizadoras do evento.

Mas vamos por partes! Esta postagem visa 'digerir e condensar' o que aconteceu no dia 15/03, apresentando algumas fotos do dia, que estarão sendo publicadas em nosso Flickr na medida do possível; bem como os vídeos o serão no nosso canal no Youtube. Nós já publicamos aqui um artigo sobre o dia 14, portanto tentaremos ao longo da semana publicar os artigos referentes aos outros dias.

 No dia 15 de março, 2º dia da Semana Literária, os alunos dos Ciclos I e II (1º ao 5º ano) passaram a manhã ouvindo a contação de histórias da professora Vanessa Pires. Ela se vestiu à caráter para contar a história de um macaquinho que queria dormir na cama do macaco pai por ter medo do escuro para os alunos do 1º ao 3º ano.

Para os alunos do 4º e 5º ano Vanessa contou  história do menino que queria ser rico e foi à casa do vento norte a fim de ganhar uma toalha mágica que tinha o poder de se encher de iguarias gostosas. Também contou sobre o cocô que correu atrás do menino que o fez no mato, o que era proibido.

No período da tarde, os alunos dos Ciclos III e IV (6º ao 9º ano) receberam a visita em sala de aula da escritora Cristina Linardi e do músico Vinnie Fuscaldy.

 Cris conversou com os alunos sobre seu alter-ego literário e seu trabalho em nossa escola, com seu nome verdadeiro, Aline, o que vários acharam divertido, já que nem todos conhecem seu lado escritora. Falou de seu processo criativo, de como publicou seus primeiros textos na internet, de seus blogues, como se deu suas publicações em papel, além de seu processo de formação como leitora e posteriormente escritora. Ela também promoveu seu e-book recém lançado, A Cova da Alma (link) e falou sobre O Metal e as Nuvens, livro em que está trabalhando atualmente.

Vinnie Fuscaldy retornou à escola para falar sobre seus projetos musicais. Ele esteve conosco no ano passado, um pouco antes da reforma, e falou sobre seu trabalho com o Di-Fusão, sua banda de um homem só, onde ele faz tudo, inclusive divulgar na internet suas músicas de rock-pop. Ele também cantou sucessos próprios como Maybe Girl e Como Um Tango de Gardel.

Vinnie está com a rádio Di-Fusão (link) que é mais um canal para divulgar seu trabalho. Lá ele também inclui grandes sucessos do rock nacional e internacional e já possui uma audiência fiel. Seu projeto também vem de encontro ao próprio projeto de rádio de nossa escola, desenvolvido pela professora Kátia Martins. Os alunos produzem a pauta, vinhetas e são locutores, apresentando tudo em forma de exposição de trabalhos em sala de aula. A ideia é ampliar o projeto, para tanto a reforma possibilitou a construção do estúdio de rádio que será usado para esse fim. Vinnie ampliou o horizonte demonstrando que a internet possibilita a transmissão ao vivo ou em forma de podcast. Ele se dispôs a retornar futuramente para uma conversa mais clara sobre isso.

A Semana Literária terminou no dia 18 de março com um saldo super positivo. Vários autores, várias criações, vários talentos descobertos. Quer saber mais? Acompanhe nossas postagens. Ao longo da semana continuaremos contando como foi!

Serviço
Vinnie Fuscaldy:    Myspace Twitter: @di_fusao
Cristina Linardi:     Site          Twitter: @crislinardi

terça-feira, 15 de março de 2011

I Semana Literária: Notícias do dia 1

Nosso primeiro dia de Semana Literária foi um sucesso. No período da manhã tivemos a presença do escritor Cícero Edno que conversou com os alunos dos 1° ao 5° anos, cujas faixas etárias são entre 6 e 11 anos. Daqui alguns dias disponibilizaremos os vídeos que fizemos de seu divertido bate-papo com a garotada. As fotos ficaram na câmera de uma professora, disponibilizaremos logo também. 

Cícero Eno / Divulgação
Cícero Edno é ator de teatro e escritor de livros infantis. Atendeu prontamente nosso convite para conversar com os alunos sobre seu trabalho e apresentar seus textos. Ficarmos muito felizes com sua presença e sabemos da riqueza da experiência.


No período da tarde tivemos uma oficina de história em quadrinhos, oficina com o X-O, o modelo de laptop educacional que os alunos estão utilizando, além da presença do escritor Felipe Tazzo e da escritora Joana Masen. Ambos conversaram com nossos alunos de 6º, 7º, 8º e 9º anos alternadamente.
  
Felipe Tazzo na sala de aula
 
Felipe Tazzo em palestra

  










Na ocasião os alunos puderam apreciar o trabalho de cada um e conhecer um pouco dos autores por trás dos textos. Felipe prendeu a atenção da garotada com seu jeito divertido, contou sobre o personagem de seu livro Perdeu, Playboy, um bandido que deu certo - nem tão certo assim! -, além de falar sobre suas inspirações, processo criativo e responder as perguntas dos adolescentes.

A escritora Joana leu trechos de seus poemas publicados e falou de seus escritores favoritos e da influência destes em sua própria literatura. Também trocou ideias com os alunos sobre suas leituras prediletas, sobre a onda de livros com temática fantástica - vampiros, lobisomens etc - e sobre as adaptações de livros para o cinema. Assim como Felipe, doou exemplares de suas publicações para a biblioteca da escola. 


Joana Masen palestrando

Joana Masen na sala de aula

De fato a experiência de ter um autor dentro da sala de aula é marcante, aproxima o leitor do criador da história, os alunos tiveram o privilégio de conhecer a cara por trás do texto e isso fica marcado na história da Escola Padre Emílio Miotti.
 
Também tivemos a presença da equipe de reportagem do Correio Popular e em breve vocês lerão alguma coisa a respeito da Semana Literária também no jornal. No site da prefeitura saiu uma matéria que a repórter Liliane Santana fez: http://www.campinas.sp.gov.br/noticias-integra.php?id=5620. Tuítem, divulguem no Facebook, Orkut, nos seus blogues!

Oficina X-O

Oficina de HQ












A semana está sendo muito legal e no decorrer dos dias - e na medida que conseguirmos - iremos postando mais novidades.

Serviço:
I Semana Literária da Escola Padre Emílio Miotti
De 14 a 18 de março
Das 8 às 17 horas (14 a 17/03)
Festa de Encerramento, Reinauguração da Escola e Oficialização do Projeto "Um Laptop Por Aluno"
18 de março, das 10 às 17 horas
(este horário foi alterado para possibilitar a presença do senhor prefeito, Dr. Hélio de Oliveira Santos)

Cícero Edno: http://www.ciceroedno.com/    Twitter: @CiceroEdno